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domingo, 2 de dezembro de 2012

God Bless America

Informações Técnicas:
Título Original: God Bless America
País de Origem: EUA
Gênero: Drama
Ano de Lançamento: 2012
Estúdio/Distrib.: Darko Entertainment
Diretor: Bobcat Goldthwait
Roteirista: Bobcat Goldthwait
Elenco:

          Frank ... Joel Murray
          Roxy ... Tara Lynne Barr

Sinopse:

Frank (Joel Murray) é um homem de meia-idade, divorciado, solitário e sem esperança na humanidade. No mesmo dia ele é demitido e descobre uma doença terminal, além de descobrir que sua filha não quer visitá-lo. Então ele entra em uma missão para livrar a sociedade dos seus cidadãos mais repelentes, Frank aceita como cúmplice uma adolescente de 16 anos, Roxy (Tara Lynne Barr).

O que achei:

Lembra de Um Dia de Fúria (1993)? Pois é, este aqui leva aquela situação às últimas consequências ... na verdade, o primeiro ficou coisa de criança! O diretor/roteirista é mais conhecido em séries e filmes para TV, sempre nesta linha mais crítica e violenta, e com alguns trabalhos bem sucedidos no cinema. Lembro dele, como ator, numa série ultra-machista que passava na FX (Mundo dos Machos, 1999) ambientada num bar que tinha mulheres de biquíni pulando em camas elásticas ... non-sense (?) veja este filme então! O enredo é muito bem elaborado, embora Frank seja um cretino hipócrita (minha visão) "ele" fala coisas que eu concordo. Porém a forma que ele resolve os problemas é um pouco americano de mais, para o meu gosto pelo menos, mas tenho que concordar que as vezes é o que dá vontade mesmo. Achei interessante a forma como a história progride, cada cena parece ter sido filmada sem uma ideia prévia ... tudo flui naturalmente ... com certeza mérito do diretor.

O elenco é grande, só coloquei os dois principais ali em cima, pois para mim todos os demais são menos do que coadjuvantes, são alvos! Tara Lynne Barr está maravilhosa, sua versão mirim de serial killer é no mínimo assustadora, sinceramente fiquei com medo da guria! Vi que ela tem várias participações em séries infanto-juvenis na TV, mas aqui ela mostrou que está adulta. Joel Murray também foi muito bem, sua cara séria e sisuda deu um ar mais real e compenetrado ao enredo, mas foi ofuscado pelo brilhantismo de Tara. Os efeitos especiais são praticamente nulos, acho que o principal seria maquiagens e efeitos sonoros (tiros e mortes) que foram bem feitos, as vezes até parecia um documentário! Resumo da ópera: um bom filme para descarregar o estrese do dia a dia ... além de nos fazer pensar se é isso mesmo que queremos como sociedade.

Veja com certeza, veja.

Nota: 9,0


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