Título Original: Iron Sky
País de Origem: Finlândia / Alemanha / Austrália
Gênero: Sci-Fi / Comédia
Ano de Lançamento: 2012
Estúdio/Distrib.: Focus Filmes
Diretor: Timo Vuorensola
Roteirista: Johanna Sinisalo e Jarmo PuskalaElenco:
Renate Richter ... Julia Dietze
James Washington ... Christopher Kirby
Klaus Alder ... Götz Otto
Wolfgang Kortzfleisch ... Udo Kier
Vivian Wagner ... Peta Sergeant
Presidente dos EUA ... Stephanie Paul
Doutor Richter ... Tilo Prückner
Sinopse:
A Segunda Guerra Mundial está chegando ao fim e os nazistas buscam alternativas para escapar da derrota eminente. Quando um grupo de cientistas do Terceiro Reich consegue desenvolver uma tecnologia revolucionária de controle da gravidade, e conseguem lançar para o espaço a base Schwarze Sonne (Sol Negro), que ficará em um ponto estratégico para preparar um novo ataque contra os Aliados - a Lua! No ano de 2018 os EUA, depois de mais de 30 anos, estão realizando uma missão tripulada à Lua. O que eles não esperavam era encontrar uma base nazista logo que colocaram os pés no satélite. Para o líder dos Nazis, o Führer Lunar (Udo Kier), este é o estopim para que o tão esperado projeto de retorno à Terra tenha início. E a coisa fica engraçada quando os Nazis chegam aos EUA, que estão em plena corrida eleitoral, e o governo trata a ação militar como um golpe de marketing de um dos candidatos. Agora, o Quarto Reich terá que provar que está falando sério e que eles realmente querem dominar o mundo!
O que achei:
Só pela sinopse você já percebe que é um filme completamente inédito! Sim, ultimamente tem surgido alguns filmes alemães tratando do tema Nazismo, mas com humor, ainda não tinha visto. Este é o primeiro longa do diretor e também dos roteiristas, e já começaram bem! O enredo é interessante, trazendo situações diferentes do esperado, em outras palavras, totalmente non sense. Imagina uma base militar nazista no lado escuro da Lua, com a tecnologia pouco mais evoluída do que havia em 1945 - pense que cada computador ocupava uma sala inteira ... e então aparece um astronauta negro com o celular ai-alguma-coisa! Choque cultural e tecnológico, no mínimo. A história tem falhas, especialmente na solução final para a invasão, porém a seu favor temos as falas bem elaboradas e a fotografia com aquele ar novo-antigo, no estilo de Capitão Sky e o Dia de Amanhã (2004). Achei bem bolado a ideia de utilizar a propaganda alterada dos fatos e só mostrar um dos lados da história, muito utilizada durante a Alemanha Nazista ... e até hoje!
O elenco é de grandes desconhecidos, pelo menos por estas bandas. Bem, temos a exceção de Udo Kier, que sempre interpreta vampiros ... e aqui até parecia um mesmo! E quem sabe você se lembre de Christopher Kirby, que vez dois da trilogia Matrix, mas sem um papel de destaque. As interpretações foram medianas, sem grandes atuações, mas conseguiram manter o viés cômico da obra. Acho que a melhor de todos foi a Julia Dietze, conseguiu passar todo a inocência que o papel pedia, sem deixar de ser sensual e firme em seus ideias - nazistas ... mas enfim! Os efeitos especiais estão bem convincente e integrados nas cenas, claro que não é um blockbuster, mas ficaram bem. O filme faz várias referencias, desde Independence Day (1996) a A Queda - As Últimas Horas de Hitler (2004), identificá-los também é interessante. Resumo da ópera: uma comédia não tão hilária, porém divertida, com um final padrão.
Veja, mas não espere de mais!
Nota: 8,0
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