O Outro Mundo

Informações Técnicas:

Título Original: L'Autre Monde

País de Origem:  França / Bélgica

Gênero: Drama

Ano de Lançamento: 2010

Estúdio/Distrib.: Canal+

Diretor: Gilles Marchand

Roteirista: Gilles Marchand e Dominik Moll

Elenco:

          Gaspard ... Grégoire Leprince-Ringuet
          Audrey ... Louise Bourgoin
          Marion ... Pauline Etienne
          Vicent ... Melvil Poupaud
          Yann ... Pierre Niney
          Ludo ... Ali Marhyar

Sinopse:

Durante a viagem de sua família à Espanha, o jovem Gaspard (Grégoire Leprince-Ringuet) passa o verão com a namorada e um grupo de amigos. Tudo vai bem, até eles encontrarem um celular perdido. Perseguindo a dona do aparelho, Gaspard e Marion (Louise Bourgoin), se deparam com uma estranha cerimônia de suicídio que envolve a bela e sedutora Audrey (Louise Bourgoin). A moça de visual gótico logo atrai Gaspard, levando-o a adentrar num mundo virtual chamado Black Hole, onde ela vive uma vida paralela e atende pelo nome de Sam. Criando para si próprio um avatar, Gaspard se deixa seduzir pelo jogo dela, ignorando o perigo que o aguarda.

O que achei:

Sou um grande fã de filmes europeus, em especial os franceses. Especialmente pela forma como a trama é conduzida, basicamente sem grandes herois, apenas pessoas comuns. Este aqui não foi diferente. Inclusive abusou de outra característica comum ao gênero: "por que isso tudo?". O diretor, que co-assina o roteiro, soube valorizar a forma como o filme migra do mundo real para o virtual.  Com cenas bem feita e sincronizadas. Neste quesito o roteiro ajudou, pois está muito bem amarrado, claro que dentro do possível. Achei interessante a forma como é tratada a imersão no mundo virtual por parte de alguns, a tal second-life  passa a ser a mais importante ... inclusive influenciando um ao outro, até mesmo se misturando na cabeça dos jogadores!

O elenco está repleto de desconhecidos pelas bandas de cá, mas estão longe de serem iniciantes. Louise Bourgoin teve a interpretação mais fácil do filme, bastava ser sensual e misteriosa, perfeito para ela. Por isso mesmo, para mim, o destaque é Melvil Poupaud, o cara foi perfeito em seu papel de irmão protetor, meio pirado e chefe do esquema de dorgas ... se eu falar mais alguma coisa estraga o filme! Pauline Etienne, por outro lado, teve um papel fraco que não a ajudou, na verdade acho que foi a pior do núcleo principal, mas tudo bem, este foi seu segundo longa. Os efeitos especiais são francamente inspirados em Tron (1982), com cenas escuras, tons azulados e muita movimentação - isso quando estão no mundo virtual, lógico - no mundo real é um típico filme francês. Em resumo, um bom filme para se assistir em um dia de chuva, sem grandes novidades e com um final dedutível ... porém com uma história interessante.

Veja, caso goste do gênero.

Nota: 7,5