Título Original: Paraísos Artificiais
País de Origem: Nacional
Gênero: Drama
Ano de Lançamento: 2012
Estúdio/Distrib.: Nossa Distribuidoras e Globo Filmes
Diretor: Marcos Prado
Roteirista: Pablo Padilla, Cristiano Gualda e Marcos PradoElenco:
Érika ... Nathalia Dill
Nando ... Luca Bianchi
Lara ... Lívia de Bueno
Patrick ... Bernardo Melo Barreto
Carlão ... Erom Cordeiro
Mouse ... Emílio Orciollo Neto
Sinopse:
Erika (Nathalia Dill) é uma DJ jovem e com um relativo sucesso, além de manter uma amizade forte e especial com Lara (Lívia de Bueno). Juntas, durante um festival onde Erika trabalhava, elas conheceram Nando (Luca Bianchi) e, vivem um momento intenso. Entretanto, logo em seguida o trio se separa. Anos depois Erika e Nando se reencontram em Amsterdã, onde se apaixonam. Só que apenas Erika se lembra do verdadeiro motivo pelo qual eles se afastaram pouco após se conhecerem, anos antes.
O que achei:
Terminou o filme e fiquei pensando: gostei ou não? Este é um daqueles filmes onde rever é praticamente uma obrigação! Confesso que assisti por indicação, e por ter achado interessante o trailer ... mas pesquisando agora, achei que o diretor/roteirista produziu os excelentes Tropa de Elite 1 e 2, e Ônibus 174. Claro que são linhas completamente diferentes, aqui temos uma obra de ficção sem qualquer ligação com a vida real (embora todos os passos sejam plenamente plausíveis) e nos anteriores eram baseados em fatos reais! Porém dá para reconhecer o dinamismo entre as cenas e a escolha pelo enredo intercalado em atual e passado. Justamente devido ao dinamismo das cenas, as vezes a gente se pega perguntando quando estamos ... esta pessoa não deveria estar aí ... mas nada que atrapalhe o entendimento. De forma geral, o filme pode ser visto como um drama com conotações românticas ... nada piegas, apenas uma história de amor contada em vários atos, com idas e vindas!
Os atores são ilustres desconhecidos, pelo menos para mim, Lívia de Bueno já vi em algumas produções ... em todo caso, isso não atrapalhou em nada, pois acho que o núcleo principal foi ótimo. As interpretações foram primorosas e realmente me convenceram, em algumas cenas é possível se acreditar que estavam mesmo completamente drogados! Claro que o personagem extra ajuda, falo das locações do filme e não só Amsterdã - que realmente é uma cidade encantadora, com todas suas bicicletas - mas as praias do nordeste brasileiro. Não sou muito de rave, mas com certeza ali é o lugar ideal para uma festa deste tipo! Este não é um filme para efeitos especiais, é um filme para drama familiar e social ... nesta linha, é interessante a forma como o enredo foi levado em direção ao tráfico de drogas e demais violências urbanas, e isso de forma extremamente sutil! De repente, pronto, o cara está preso por porte de drogas - não é spoiler, está no trailer!
Veja e reveja ... embora ainda não tenho uma opinião completamente formada.
Nota: 8,5
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